O Brasil pode registrar calor sem precedentes entre sexta-feira, 20 de outubro, e o início da próxima semana, com possibilidade de novos recordes especialmente na região Centro-Oeste.
O que pode acontecer
- Segundo as previsões, a temperatura máximas no estado do Mato Grosso deve ficar de 2ºC a 3ºC mais altas que nesta quinta (19), quando o estado já superou a marca dos 43ºC.
- Estações meteorológicas do estado podem registrar até 46ºC, o que nunca foi observado pelo Instituto Nacional de Meteorologia no Brasil.
- Cuiabá, capital do Mato Grosso, deve registrar as maiores temperaturas. Máximas ainda maiores podem ocorrer em cidades sem equipamentos de medição de temperatura.
- A situação será histórica e pode continuar afetando a região por conta da formação de um bolsão de ar quente (ou bolha de calor).
- O alerta foi divulgado nesta quinta-feira (19) pelo MetSul Meteorologia.
🔴 ATENÇÃO – ALERTA | Calor nos próximos dias pode atingir níveis jamais registrados no Brasil com temperaturas de até 45°C a 46°C no Centro do país.
‼️ Leia informe sobre o calor extraordinário ▶️ https://t.co/Gl4GGmCY8l pic.twitter.com/L0xx2YV9xj
— MetSul Meteorologia (@metsul) October 19, 2023
Onde também fará calor?
O calor também afetará a Bolívia, Paraguai e norte da Argentina e estados de outras regiões, como norte de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Rondônia e sul do Amazonas e do estado do Pará.
Todos também terão máximas de 40ºC ou mais nos próximos dias. A situação esperada é tão extrema que pode superar o recorde atual de temperatura máxima do Brasil.
A temperatura mais alta já registrada no Brasil foi de 44,8°C em Nova Maringá, Mato Grosso, em 4 e 5 de novembro de 2020.
Uma bolha ou cúpula de calor é criada quando uma área de alta pressão permanece sobre a mesma região por dias seguidos, “prendendo ar muito quente por baixo assim como uma tampa em uma panela”, segundo o MetSul.
As recomendações dos especialistas em saúde incluem beber muito líquido, usar roupas leves, se proteger com chapéu, óculos de sol, usar protetor solar e evitar esforço físico nas horas mais quentes do dia.
Via: Olhar digital